Procura-se um amor pra vida inteira.
Um amor à moda “hollywoodiana”, perfeito em todos os detalhes.
Amor com desejo incessante, com risos constantes, com companhia sonhada e sentida até ao âmago da existência.
Procura-se um amor em que a realização seja plena, onde as palavras sejam dispensáveis diante da sintonia das almas, do embalo dos corpos, da sutileza dos sorrisos e olhares.
Procura-se um amor que seja forte o bastante para se pedir a Deus que nem mesmo a morte seja o fim...
Procura-se em vão tal amor, pois o mesmo não existe.
Seres finitos não podem amar eternamente. É contra a natureza deles. Mesmo o desejo, que é o agente propulsor de toda paixão, é um elemento natural, físico, temporal e, portanto, finito. Jamais conseguiremos amar alguém eternamente embasados em algo que não seja eterno em si mesmo. Eternidade é um atributo inerente a Deus, somente. Por isso é impossível viver ou sentir qualquer coisa eternamente, visto que a temporalidade a qual os homens estão escravizados lhes tira o poder de viver qualquer coisa que seja eterna, infinita.
Só em Deus podemos encontrar o amor para sempre. O amor eterno que é caçado como um tesouro só existe entre duas pessoas quando Deus é o centro do relacionamento. Só é possível amar eternamente quando Deus é a junta, a liga, o elo que reveste de eternidade um sentimento entre duas pessoas não-eternas, que, por si só, jamais poderiam transcender a existência temporal e finita, visto que habitam corpos mortais.
Só estaremos satisfeitos e encontraremos o sentido de amor eterno quando entendermos que o amor deve acontecer em nossas almas, pois é o que há de eterno em nós.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
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Um comentário:
Muito Lindo teu poema e acredito tambem na veracidade destas palavras!
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