Às vezes bate uma saudade repentina
E eu fico tentando descobrir que saudade é essa
Do quê, ou de quem
Reviro as gavetas das memórias e lembranças
Coisas alegres, pessoas boas sorrindo
Aí dá um aperto no peito
Sensação estranha, um misto de tristeza e saudade
Mas ao mesmo tempo alegria e esperança
Algumas pessoas que me vêm à memória
Já estão me esperando no céu
Outras, estão a um telefonema de distância
Longe, perto, caladas ou falantes
Sensatas, irresponsáveis, sonolentas ou agitadas
Sorridentes, carrancudas, edificantes ou bocas sujas
Simples, sofisticadas, humildes ou metidas a besta...
O fato é que
Dentre tantos amigos e pessoas que amo
Percebo que as mais talentosas e admiráveis
Me marcam tanto quanto as chatas e quase inúteis...rs
E não é que às vezes prefiro a companhia dos que nada acrescentam?
É que costumam ser o mais alegres...rs
Em momentos mais sóbrios, amo a companhia dos sábios
Pois me ajudam a fincar o pé no chão
E me lembram da seriedade da vida
Só tenho a agradecer a Deus
Pelas pessoas que me permitiu conhecer
Que fizeram e fazem parte da minha vida
Que já me inspiraram uma canção ou uma poesia
Que extraem de mim palavras e melodias
Que me fazem ter esse aperto esquisito no coração
Ao ouvir o som de um doce piano.
Bom, acho que é isso.
Talvez eu tenha feito um hino aos meus amigos agora...rs rs
Perdoem-me galera, mas eu escrevi isso com 10 minutinhos
Vocês merecem mais, eu prometo caprichar da próxima!
Bjão a todos que me amam, e que Deus lhes recompense
Cada segundo que me fizeram companhia.
Pois isto também é culto, como diria meu pastor...rs rs
(É claro que eu tava ouvindo algo...rs "Thy Word", do cd instrumental "Freedom", do Michael W. Smith)